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  • Sidha Moitinho

A POETA E ESCRITORA ADÉLIA PRADO VIVA E FASCINANTE!


Adélia Prado emana vitalidade com aquele tom carismático que é o jeito mineiro de ser. Ela nasceu em 13 de dezembro de 1935 em Divinópolis Minas Gerais, recebeu o nome de batismo de Adélia Luzia Prado de Freitas. Aos 84 anos primaveris de sua vida de poeta tem uma voz sonora como se tivesse 40 e poucos anos... Um sorriso cativante e lembranças vividas do seu passado ao lado dos pais, do trem que parava em frente sua casa e de tudo mais que esculpiu sua alma de poeta ... Adélia Prado é apaixonante com sua literatura leve e livre. Professora, Filósofa e contista brasileira ligada ao Modernismo.

Adélia Prado foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura pelo conjunto da obra.

Cada vez que uma mulher vence uma barreira de preconceito e machismo na sua história sendo reconhecida pelo que faz é motivo para que todas as mulheres continuem firmes lutando pelo que acreditam e sonham. Tudo é possível para a mulher que acredita em si e faz bem feito e com amor o que faz!

ALGUNS DOS TÍTULOS DA OBRA DA POETA ADÉLIA PRADO:

O primeiro livro: Bagagem, uma coletânea de poesia que teve o apadrinhamento de Carlos Drummond de Andrade.“A Faca no Peito” “O Coração Disparado” " Filandras","O Homem da Mão Seca” “Terra de Santa Cruz”, “O Pelicano...”

Adélia Prado escreve sua literatura voltada para o cotidiano, sua fé cristã católica, sobre a mulher, sobre a alegria e as outras coisas que recheiam a nossa existência entre a beleza e as vezes a tristeza...


Com Licença Poética

foto: Nélio Rodrigues


Quando nasci um anjo esbelto, desses que tocam trombeta, anunciou: vai carregar bandeira. Cargo muito pesado pra mulher, esta espécie ainda envergonhada. Aceito os subterfúgios que me cabem, sem precisar mentir. Não sou tão feia que não possa casar, acho o Rio de Janeiro uma beleza e ora sim, ora não, creio em parto sem dor. Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina. Inauguro linhagens, fundo reinos — dor não é amargura. Minha tristeza não tem pedigree, já a minha vontade de alegria, sua raiz vai ao meu mil avô. Vai ser coxo na vida é maldição pra homem. Mulher é desdobrável. Eu sou.

Te convidamos a assistir este vídeo documentário com Adélia Parado, poeta fascinante, cheia de vida e energia vibrante!

Este momento é poesia! Mais um convite! Assista o curta "Ventania" que trata da vida de muitas mulheres... Realidade, dor e poesia... Deixa seu like, compartilha... comenta seus versos....


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